quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

What they mean to you?

Angelina Jolie
Apenas me explique o `porquê` da sua tatuagem que eu a acharei 100% linda!!

Não importa a cor, o desenho, o modelo... quando o assunto é tatuagem, basta que você enxergue nela o significado de TUDO (ou de alguns `tudos`).

De todas as tatuagens a seguir, apenas algumas eu faria (talvez), mas, selecionei todas que achei super fofas e interessantes, as vezes por causa da fonte da letra, outras pelo local em que foi tatuada, ou pela ideia super criativa, enfim... se inspirem! :)



A ideia da liberdade é super explícita nessas:









A fofinha:



As que, pessoalmente, acho lindas (pela letra e pelos lugares) - gosto de palavras e frases, não adianta.




























Rihanna



Fonte linda



Tô vendo que não vai demorar muito pra eu pintar mais um significado da vida no meu corpo! 

Beijinhos ,
Nati

domingo, 26 de dezembro de 2010

Jogue suas tranças, Rapunzel!





Não importa como... todo mundo tá usando! As tranças, além de serem SUPER modernas, levantam qualquer visual. O ar romântico, moderno, despojado, se identifica com personalidades diferentes. Seja para inovar, refrescar a nuca ou, pelo simples (?) fato de deixar o look (e a gente) totalmente diferente, use e abuse das tranças nesse verão!!

Muitooos modelos pra gente se inspirar! ( Tente em casa, ou peça pro cabeleireiro ;) )
























































A famosa trança embutida:



Você pode tentar fazer a sua assim ó:





E, por último, não é um cabelo com tranças mas achei muito criativo e fofo! Cabelo feito um laço:



Interessante, não? :)

Vamos nos enroscar nos penteados, eeeeeee!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O jeito deles...



O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso. Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados. Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser  inteligente e... algo mais. O que é este algo mais? Mistério decifrado: é o jeito.


A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.


O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.


Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando. O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca – ok, pode rir. Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro. O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.



E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir – sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça –, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.

Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar. Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.





P.s: Meninas, peço desculpas pela ausência enorme nesses últimos dias mas, por motivo de força maior (vulgo TRABALHO), estarei meio ausente ainda até o começo de janeiro. Minha vontade de manter esse blog atualizado diariamente é muito, muito grande por isso sempre que sobra um tempinho eu corro pra cá!

Fiquem sempre de olho! ;)

Beijinhos

domingo, 12 de dezembro de 2010

A tristeza permitida





Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? 

Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. 

Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la,  e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem por isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.


P.s: Texto de ninguém menos que Martha Medeiros. Simples e objetivo. Claro que é melhor ser alegre que ser triste, mas, bom mesmo, é nos permitir sentir todo e qualquer tipo de sentimento. Eles nos provam sempre o quão humanos somos e que estamos vivos!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Com amor, da sua melhor amiga






Você é sempre tão boa, que nem sei como começar a falar de tudo isso. Tenho medo que algo fira a sua sensibilidade cor-de-rosa, ou despedace os seus sonhos de Pollyanna. Porque você sempre me diz que há um outro lado que pode ser belo, uma outra visão que vale a pena observar, contra-pontos que merecem algum respeito. E por mais que eu não siga seus conselhos amáveis e dóceis, eu os escuto. 


Te vejo, e penso comigo: como pode, tanta ingenuidade? Quem colocou todas essas idéias coloridas e desconexas dentro do seu pensamento, e deixou você acreditar que tudo era assim: mil possibilidades, outro lado da moeda, sonhos intrínsecos, sorriso no rosto? Não cansa não, acreditar no amor assim, tão fervorosamente que beira o fanatismo? Você gosta de dar chances, uma, algumas, cinco, mil? E cai sempre nos mesmos erros, na mesma arapuca. Fico com pena, e então algumas lágrimas caem dos seus olhos escuros, que não fazem barulho algum, mas mexem comigo por dentro, e apenas rolam entre as maçãs da tua face corada. Não sei o que dizer, justamente pela sua fala eloqüente, que não cessa nunca. Pelas palavras bonitas que você desemboca, sempre na hora certa. E qualquer coisa que te digas, parecerá meio clichê, meio zombeteiro.


 Mesmo com uma coleção de saias-cintura alta, e vários pares de sapatos, ouço da tua boca: não é isso que me faz feliz. Ou faria. Queria que a sorte estivesse na casa do amor, e saísse logo do jogo. E falo para você, que quer abraçar o mundo e correr com o tempo, ter calma. Sei que estás em paz, que o que exaspera é logo essa calmaria, constante. E não há mais muito o que fazer, a não ser te lançar um olhar de cumplicidade, daqueles do tipo "eu estou aqui". Sabendo que na verdade, quem estará lá, sempre pros outros, e quase nunca para si, é você.

Fica difícil acreditar que você é a mesma que provoca na noite, com o drink magenta na mão, e que no outro dia se esconde atrás de óculos-enormes-escuros, e movimentos em slow motion. Que cumprimenta tímida os vizinhos, e canta alto músicas que tocam a alma. Que faz rir nos momentos em que a gente quer morrer, e chora baixinho e como criança, por pisarem no seu pé. Ou quem sabe, no seu coração. Te ver crendo cega em todo esse amor que tens aí dentro, dá vontade de amar também. Qualquer coisa, um animalzinho, as maquiagens novas, ou aquele cafajeste, que combinamos de chutar, e nunca adianta muito - a carne é realmente muito fraca. 



Quando ficas quieta, há algo errado. E mesmo não sabendo o que é, compartilhamos de um silêncio cúmplice, embebido em intimidade. Logo depois, estamos comentando sobre como somos azaradas, e planejando o que terá, e o que ficará definitivamente de fora, nos nossos casamentos. Analisando cada detalhe de qualquer conversa, e revendo, rebobinando por horas à fio tudo o que aconteceu, tentando encontrar compulsivamente alguma culpa, além da nossa em existir. Tendo a certeza completa de que, por mais que a gente caía e levante com alguma força ainda maior, veloz, temos ainda bengalas bonitas pra toda essa reabilitação, ou fisioterapia: a amizade uma da outra.

Mesmo sendo diferentes ao extremo. Em gostos musicais, ou degustativos. Na dança, na festa, ou na ópera. Alguns conselhos, que sei que na sua personalidade forte, não seguirás: não acredite em tudo, nem no que ouve, muito menos no que vês. Atitudes, por mais ferinas ou bruscas, dizem muito mais do que qualquer palavra bonita, cantarolada ao pé do ouvido. Prefira a simplicidade, ao luxo. O normal, ao difícil. Sei que querer o impossível não te cansa, mas uma hora, é preciso descansar. Não se esconda em casa, e continue aproveitando toda terça, quinta, ou sábado. Quem sabe, às sextas. Não deixe de beber, mas continue como está: moderadamente. Se sinta linda, porque é isso que você é - ma-ra-vi-lho-sa. E não sou eu quem te digo, o que é melhor. É o menino da festa, o açougueiro da rua, o excecutivo de terno que agora passa. Se você se sentir deslumbrante, assim será. E por fim: não se esconda nunca. Se ache, se encontre. Nas atitudes que a sua intuição e impulsividade fazem ocorrer, ou naquilo que pensa ser o certo, mesmo que certeza nenhuma exista.


Com amor, da sua melhor amiga

P.s: Para as minhas amigas de verdade. Pelo amor dado sem esperar receber e por tamanha paciência. Por perceber todos os dias que não podemos voltar atrás nas decisões da vida e, muito menos, recuperar o tempo perdido. Obrigada pela amizade sincera, pelo colo, pelo ombro, pelo gole de chopp e por serem minhas eternas companheiras de vida. Amo muito!





By http://calmila.blogspot.com/2010/07/com-amor-da-sua-melhor-amiga.html