terça-feira, 16 de outubro de 2012

Da tristeza e da alegria...

Porque quis falar da tristeza e da alegria juntas é que cansei da música alta, do vidro que embaça quando chove, das dores nas costas; cansei de ser melhor amiga da NEOSA durante a semana, de sorrir pra quem - nem sempre- estou afim. Às vezes eu quero bagunça, balão , palhaço, festa, vodka+redbull; mas às vezes (quase sempre) eu quero silêncio, quero que fale comigo só se for preciso - não precisa me contar sua vida inteira, obrigada - quero suco de laranja e balinha de morango, quero só o barulhinho do teclado (se não puder ser o do mar...). Quero que você(s) fale mais baixo comigo, porque se eu aprendi a controlar o tom de voz, qual o motivo que te impede de conseguir a mesma `façanha`? Eu nunca vou ser mais ninguém do que sou eu mesma. Presto contas pra mim (e olha que me cobro muito!!), sei dos meus defeitos e das minhas virtudes.



Deixa... porque isso não é tristeza, isso é quietude. E quietude é bem diferente de qualquer tristeza desse mundo. Triste mesmo é aturar o que não se gosta com um sorriso na cara, triste é não saber dizer o que pensa, o que sente, onde está doendo; mais triste ainda é quem acha que fingindo ser feliz, engana alguém.


Não pretendo e nem tenho a vã ilusão de acordar com passarinhos cantando lindamente na minha janela e, através dela, raios de luz do sol. Mas também não quero ser a pessimista que acorda todos os dias esperando dias de chuva (estou longe de ser essa pessoa!). O sol vem e passa, mas a chuva também vem e passa. E ainda, às vezes, traz um arco-íris pra acalmar os corações desesperados.

Espera que tudo tem seu tempo, bebê... 

Natalia V.


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