domingo, 8 de maio de 2011

Para você, mamãe...

Sabe... as vezes eu preciso de você. Na verdade, eu preciso de você mais do que você imagina e mais do que eu achei saber que precisava. Chegamos a um ponto nas nossas vidas de que coisas pequenas como um colo, um espacinho gostoso no coração, um incentivo no olhar deixam de existir, mas olha que ironia! É justamente quando mais precisamos deles! E não falo só por mim não... sei que você também sente falta dessas nossas coisinhas. Por mais que você seja mais durona do que eu, te conheço bem o suficiente pra saber te interpretar com os olhos.


Metade do que eu sou, eu devo a você. E é dever no sentido mais bonito que esse verbo pode ser. Dever gratidão, amor, dias melhores... eu devo a ti tornar as coisas mais fáceis, eu devo o mercúrio no seu machucado,  devo o cuidado incessante nos dias em que eu estive internada, as lágrimas enxugadas, as tardes me ensinando a ler gibi... Eu te devo tudo que tenho de bom e essa é a melhor dívida que alguém pode ter, certo? Porque ela não é cobrada, ela simplesmente existe reciprocamente todos os dias, enquanto nós duas existirmos.


 Te devo toda a doação de uma vida. Todo o meu amor.

Natália Vicentini

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